Bom dia! No rescaldo de um alive, lá conseguimos sobreviver à força de uns Rage Against the Machine poderosos, o entreternimento dos The Hives, a folk balcânica com batida Punk na festa dos Gogol Bordello e a qualidade negrume dos The National! Começamos por uns Vampire Weekend numa tenda repleta, onde o hype brookyliano nos entusiasmava...tem boas músicas mas falta-lhes ritmo e presença! Mas as músicas ficam...passando um bocado ao lado disto tudo, segue a excelência habitual de uns The National, num alinhamento muito inteligente, desfila-se excelentes canções num final de tarde quente...num ascendente até ao auge de Mr. November, com que encerra talvez o melhor concerto desta noite!
Gogol Bordello, liderados por um endiabrado Eugene Lotz (que agora vive no rio de janeiro e nos trouxe a nossa palavra Saudade, dita repetidamente! hmmm ainda vai ser o nosso Manu Chao brasileiro!), conseguem as formúlas eficazes de uma festa global...a folk balcânica, o punk, a atitude tudo anda ali, num concerto explosivo talvez pecando pela parte mais morna no meio do concerto...mesmo assim, é uma banda de festival!
The Hives é a banda entreternimento, liderados por Pete "Howlin" Almqvist, o mestre de cerimónias é o espectaculo, numa presença de palco fantástica, comanda uma banda eficaz, onde o livro do rock n´roll se abre, numa fúria de batida punk, mas essencialmente nos diverte! Para variar, mais um grande concerto, depois do estrondo do Coliseu!
Onde se ouviu de costas, uma electro engraçada da Peaches mas naqueles momentos esperava-se ansiosamente, 11 anos depois, de uma das bandas mais emblemáticas e consensuais dos anos 90...Rage Against the Machine, com meia hora de atraso, entram a matar com "Testify", "Bulls on Parade" entre outros sons emblemáticos numa secção ritmica forte, numa guitarra inventiva de Tom Morello e na voz e sentimento de Zack de la Rocha...o final do "Bullet in your head" é sempre emblemático, mas o cansaço aperta no físico e por vezes em momentos do concerto, poderá por vezes cansar tanta luta...mas o rescaldo é muito bom...saímos com o hino socialista e elogios a Saramago...depois ouve-se no grande final "Killing in the name of" para arrematar um dia "cheio" à beira-rio, onde 40 mil pessoas estiveram por ali, constratando com os mil e tal do SBSR, a 12 Km daquele local! Senhores promotores, repensem as estratégias, que nós consumidores queremos tudo!!!!! Ah de resto, as cervejas, os amigos são sempre bons, pecando por aquele pão com chouriço que quase não tinha chouriço e aquele piso cheio de calhaus! Não vímos Spiritualized com alguma pena mas vimos o Isaltino Morais a passear o seu charuto e um belo dia de festival onde se ouviu desde do rock Alt. depressivo, punk, world music, hip hop, electro, bla bla bla...são as fusões, senhora, as fusões!
Sem comentários:
Enviar um comentário